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Negócio lucrativo

Estava lendo uma revista e uma reportagem em especial tomou minha atenção: (Evangélicas customizadas) - Em vez de procurar as grandes igrejas, cada vez mais fiéis embarcam em viagens espirituais ao lado de gente da sua tribo. O resultado é que hoje surfistas, roqueiros e até soldados do Bope têm templos para cultivar a sua fé e fico a pensar onde tudo isso poderá chega. Se, é bom ou ruim? Não sei, mas tenho muita pena dessas pessoas com mente franca que se deixam engana por picaretas como esses da reportagem.Leia abaixo trechos da entrevista desses picaretas da tal fé: No telhado de um pequeno edifício, de onde se tem uma vista de cartão-postal da baía de Guanabara, cerca de 30 homens estão reunidos em silêncio. A concentração e as Bíblias que alguns portam mostram que um culto evangélico está para começar. Um homem moreno sobe ao púlpito e, após um depoimento emocionado, convida os demais a cantarem juntos um hit gospel. Pode-se sentir a emoção no ar à medida que a música cresce: "Toda a igreja louva ao Senhor / Posso até chorar / Mas a alegria vem de manhã / É Deus perto e não longe". O ritual se parece com outras centenas de cultos celebrados no Rio de Janeiro todos os dias. Mas a cerimônia acontece no Bope, o batalhão de operações especiais da PM carioca. Em visita à unidade, uma desembargadora diz: "Achava impossível ver soldados do Bope louvando a Deus". O que ela talvez não saiba é que há hoje no Brasil outros cultos destinados a grupos que passam longe do estereótipo do crente tradicional, como rappers e fãs de rock pesado. Galileu visitou alguns deles para entender os novos caminhos do protestantismo no Brasil.
Como diria um jornalista de minha cidade: Morro e não vejo tudo

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